quarta-feira, 23 de julho de 2025

O Anarquismo e Suas Definições

SERÁ LANÇADO NA PLATAFORMA Hotmart ainda essa semana!!!

Por aqui poderá ser adquirido por essa contribuição simbólica descrita nesse card. Na Hotmart será o valor cheio, normal!

Este livro oferece uma análise abrangente e imparcial do anarquismo, uma filosofia política que desafia as estruturas hierárquicas e formas de dominação em todas as esferas da vida. A obra explora como o anarquismo se opõe a sistemas estabelecidos, incluindo governos, corporações e instituições religiosas, bem como a formas de opressão social como racismo e discriminação. O texto examina criticamente as ideias anarquistas sobre organização social, economia e liberdade individual, sem romantizar ou demonizar a ideologia. Destinado a leitores de mente aberta e interessados em ampliar seus horizontes políticos, o livro proporciona uma base sólida para compreender o pensamento anarquista, suas origens históricas e sua relevância contemporânea. Ideal para estudantes, acadêmicos e qualquer pessoa curiosa sobre alternativas políticas, esta obra promove um diálogo informado sobre os desafios e possibilidades de uma sociedade sem hierarquias impostas.

sexta-feira, 18 de julho de 2025

Desfazendo Tabus Sobre Vestes Litúrgicas

SOBRE HÁBITOS E MONGES: 

Desfazendo tabus sobre vestes litúrgicas.

Pr. Francisco Belvedere Neto
*
É verdade que "o hábito não faz o monge". Pessoas de Deus não são reconhecidas pela sua aparência exterior, mas pelos frutos de sua vida. Mas... Quando iniciei meu ministério pastoral, sendo nomeado pastor acadêmico no ultimo ano de Teologia, lembro-me que uma irmã na igreja onde eu servia, veio me dizer que eu não deveria mais usar camisa clerical, pois aquilo era “roupa de padre” e ela não queria que visitantes viessem à igreja e pensassem que tinha um “padre” no altar. Meus esforços para explicar àquela irmã que a camisa clerical era uma veste de origem protestante e que fazia parte da nossa tradição denominacional, mesmo não sendo de uso obrigatório foi em vão! O preconceito falava mais alto. O curioso, é que na mesma igreja, tinha um irmão que de vez em quando ia ministrar louvor fazendo uso de um kipá! E ninguém, absolutamente ninguém achava ruim. Eu era olhado torto por fazer uso de uma veste identificada com a tradição cristã, e aquele irmão amado que fazia uso de algo identificado com a religião judaica não sofria qualquer censura.

 "Reverendo" Charlito, além de "Reverendo", é co-editor do Genizah.
Há no meio evangélico brasileiro um preconceito fortíssimo contra tudo que possa lembrar a igreja católica romana, em especial, na questão das vestes e outros símbolos litúrgicos. O mesmo não ocorre com vestes, símbolos e objetos ligados ao judaísmo. Isso é fruto da idolatria a Israel que tem sido estimulada nos arraiais gospels tupiniquins. Já ouvi gente dizer que em Israel se sente a presença de Deus de uma forma diferenciada do que ocorre em outros lugares. É muita incoerência e falta de senso critico dos crentes brasileiros.

Nem mesmo no Genizah se está livre desta tolice. A minha motivação para escrever este artigo foi, justamente, em função de um post publicado neste site, com um vídeo onde se via o Rev. Carlos Moreira, pregando na Igreja Episcopal Carismática. Nos comentários, algumas pessoas demostraram nítido preconceito e agressividade ao verem as vestes do ministro, que logo julgaram ser um “padre”. Vamos então a alguns fatos desconhecidos de grande parte dos evangélicos brasileiros.

UM POUCO DE HISTÓRIA
Segunda Igreja Presbiteriana de Chicago
Muita gente pensa que ser protestante (evangélico) significa ser anti-católico. Ou seja, “tudo que o católico faz, eu tenho que fazer diferente!” Mas acontece, que a reforma protestante tinha como alvo a doutrina e não a liturgia da igreja, exceto naquilo que fosse considerado anti-bíblico. Quando Andreas Karlstadt, na ausência de Lutero incentivou a destruição de imagens em Wittenberg, Lutero censurou essa atitude a qual considerou vandalismo contra obras de arte. Ou seja, mesmo Lutero teologicamente destruindo o alicerce do culto às imagens e relíquias, ele não deixou de reconhecer que algo de valor poderia ser encontrado ali. Eram obras de arte e embelezavam os templos. Até hoje muitas igreja protestantes na Europa e EUA possuem imagens, vitrais ou ícones retratando pessoas ou passagens bíblicas, mas apenas com função estética.

No século XVII, calvinistas ingleses desejavam purificar a Igreja da Inglaterra de todo resquício de catolicismo romano, assim como, de toda e qualquer prática litúrgica que não fosse claramente ensinada ou ordenada nas Escrituras. Práticas como, por exemplo, o sinal da cruz no batismo e o ajoelhar-se para receber a Ceia do Senhor. Esses calvinistas ficaram conhecidos como puritanos. Um fato marcante desse período, foi a chamada controvérsia das vestimentas. Os puritanos rejeitaram que os ministros fizessem uso de paramentos elaborados, em vez disso deveriam trajar a toga preta, que era a veste dos docentes e magistrados. Assim o pastor em vez de ser identificado com a figura do sacerdote, estaria identificado com a figura de um docente, por este ser o responsável pelo ensino das Escrituras na igreja.

Puritanos
Nos primeiros séculos do protestantismo, com exceção dos partidários da reforma radical ou dos puritanos, nunca houve um movimento para abolir tradições que não fossem consideradas explicitamente anti-bíblicas, mesmo que fossem extra-bíblicas. Com o passar dos anos, em algumas regiões e mais especificamente algumas denominações, permaneceram muitas práticas que se assemelham ou são idênticas às praticas católico-romanas.

Em meados do século XVIII os primeiros missionários protestantes começaram a chegar ao Brasil. Porém pelo fato do Catolicismo Romano ser a religião oficial do império, inúmeras restrições foram impostas aos protestantes. As igrejas (templos), por exemplo, não poderiam ter forma de templo cristão. Esse ambiente hostil aos protestantes, fez nascer um protestantismo fortemente anti-católico e avesso a qualquer tradição ou prática que lembre o catolicismo romano.

Vestes clericais: O que são e quais são?
Não vou enumerar todas as vestes litúrgicas da tradição cristã, mas apenas as mais utilizadas no meio evangélico, inclusive no Brasil. As vestes litúrgicas, mais do que cumprir uma função estética no culto, tem a função de destacar a função exercida pelo ministro. Simbolicamente quando o pastor está trajando tais vestes, o homem desaparece e a sua função é ressaltada.

Colarinho Clerical
Simboliza o ministério da Palavra, já que a garganta é o local de onde provém a voz, instrumento de proclamação da Palavra de Deus. O modelo mais conhecido é uma tira branca removível, que se encaixa na parte frontal do colarinho de uma camisa ou colete. Existem ainda outros modelos, como por exemplo, o colarinho inteiriço que dá a volta no pescoço dando a impressão de uma coleira branca sobre uma camisa preta ou de outra cor. A esse modelo atribui-se também o significado do ministro como escravo de Cristo, pois o escravo comumente utilizava uma cadeia no pescoço.

O que para muita gente é marca registrada dos sacerdotes católico-romanos, na verdade foi uma criação protestante. O Rev. Donald McLeod, ministro da Igreja da Escócia (presbiteriana) criou no século XIX a camisa clerical (que primeiramente era um colete) para ser mais prático que a sotaina (batina) no uso do dia a dia do ministro. A Igreja Católica Romana só passou a adotar esse traje no Concílio Vaticano II.

Toga modelo calvinista
No Brasil, as denominações que mais fazem uso desse traje são as Igrejas: Anglicana, Luterana, Metodista, Presbiteriana, Quadrangular, Projeto Vida Nova, Cristã Nova Vida, e em menor grau alguns pastores batistas, nazarenos, congregacionais e raramente alguns pastores da Assembleia de Deus. Já vi até mesmo pastores da Igreja Adventista do Sétimo dia usando colarinho clerical. 
Nos EUA e Europa o uso é muito mais amplo. O traje clergyman, como é conhecido o conjunto terno e camisa clerical, não é propriamente uma veste com função litúrgica, mas uma espécie de “uniforme de trabalho”, já que foi idealizado para o uso no dia a dia do pastor facilitando sua identificação no meio do povo.

Toga (Talar)
Originalmente uma veste acadêmica que foi introduzida no protestantismo pelos calvinistas identificando a função do pastor com a função de um professor das Escrituras e sinalizando seu preparo teológico para tal. Originalmente as togas eram sempre pretas. Hoje, já encontramos togas brancas, azuis, cinzas, etc. A toga perdeu bastante seu simbolismo e ganhou uma conotação mais estética e litúrgica. Nos EUA os mais simpáticos ao uso da toga são as igrejas de comunidades afro-americanas. Mas, é largamente utilizada por diversas denominações históricas e até algumas pentecostais. No Brasil algumas igrejas presbiterianas e boa parte das luteranas fazem uso frequente. Em outras denominações históricas, os pastores preferem reservar seu uso para solenidades como casamentos, formaturas, ordenações, etc.

Alba ou Alva
Alba (ou alva)
A alba é uma túnica branca. Esta é a veste litúrgica mais comum da tradição cristã. É na verdade a roupa de todos os batizados. Pois tradicionalmente os cristãos quando eram batizados trajavam túnicas brancas. Qualquer cristão que esteja atuando na liturgia pode utiliza-la. É comum o uso de um cordão amarrado na cintura chamado cíngulo. A alba é mais utilizada por anglicanos e luteranos. Católicos também a usam, naturalmente.

Estola
A estola uma faixa colocada sobre os ombros simbolizando a ordenação. Sua origem remonta ao império romano. Os governadores romanos a utilizavam como símbolo de seu serviço prestado à sociedade. A estola simboliza o ministério ordenado, simboliza que o pastor está a serviço de Cristo e de sua igreja e que sua autoridade vem de Cristo. As cores variam de acordo com a ocasião e o tempo litúrgico. No Brasil de vez em quando vemos alguns pastores de igrejas históricas e até mesmo uns poucos pentecostais fazendo uso da estola, geralmente em eventos especiais, mas não é tão comum.

Estola. Cores diferenciam odenação.
Conclusão
Provavelmente muitos dos que estão lendo esse artigo estão questionando onde está o embasamento bíblico para o uso de vestes litúrgicas por parte dos ministros cristãos. Bem, o Antigo Testamento prescrevia o uso de vestes sagradas para os sacerdotes (Ex.28.4). Até mesmo Davi não sendo sacerdote usou uma “estola sacerdotal” (a estola dos levitas era diferente da estola romana a qual o cristianismo adotou como vestimenta litúrgica) e dançou perante o Senhor (2. Sm.6.14).

Alguns argumentarão que isso se tratava do Antigo Testamento e que não encontramos no Novo Testamento qualquer ordenança quanto isso. E de fato, não encontramos mesmo. Isso é apenas uma questão de opção de cada igreja e de cada pastor. Da mesma forma que não temos uma ordem nas Escrituras para fazer uso desse tipo de vestimentas, não temos uma proibição. Meu objetivo com esse artigo não é fazer uma apologia ao uso de paramentos, mas fornecer um pouco mais de informação aos evangélicos brasileiros que em sua grande maioria desconhece algumas de nossas tradições.

FONTE: www.genizahvirtual.com

Secos & Molhados

                                - DISCOGRAFIA NO LINK - 

Secos & Molhados foi um grupo vocal brasileiro da década de 1970 cuja formação clássica consistia de João Ricardo (vocais, violão e harmônica), Ney Matogrosso (vocais) e Gérson Conrad (vocais e violão). João havia criado o nome da banda sozinho em 1970 até juntar-se com as diferentes formações nos anos seguintes e prosseguir igualmente sozinho com o álbum Memória Velha (2000).

No começo, as apresentações ousadas, acrescidas de um figurino e uma maquiagem extravagantes, fizeram a banda ganhar imensa notoriedade e reconhecimento, sobretudo por canções como "O Vira", "Sangue Latino", "Assim Assado", "Rosa de Hiroshima", que misturam danças e canções do folclore português como o Vira com críticas à Ditadura Militar e a poesia de Cassiano Ricardo, Vinícius de Moraes, Oswald de Andrade, Fernando Pessoa, e João Apolinário, pai de João Ricardo, com um rock pesado inédito no país, o que a fez se tornar um dos maiores fenômenos musicais do Brasil da época e um dos mais aclamados pela crítica nos dias de hoje.

Seu álbum de estréia, Secos e Molhados I (1973), foi possível graças à tais performances que despertaram interesse nas gravadoras, e projetou o grupo no cenário nacional, vendendo mais de 700 mil cópias no país. Desentendimentos financeiros fizeram essa formação se desintegrar em 1974, ano do Secos e Molhados II, embora João Ricardo tenha prosseguido com a marca em Secos & Molhados III (1978), Secos e Molhados IV (1980), A Volta do Gato Preto (1988), Teatro? (1999) e Memória Velha (2000), enquanto Gérson continuou a tocar sozinho. Do grupo, Ney Matogrosso é o mais bem-sucedido em sua carreira solo, e continua ativo desde Água do Céu Pássaro (1975).

Os Secos & Molhados estão inscritos em uma categoria privilegiada entre as bandas e músicos que levaram o Brasil da bossa nova à Tropicália e então para o rock brasileiro, um estilo que só floresceu expressivamente nos anos 80. Seus dois álbuns de estréia incorporaram elementos novos à MPB, que vai desde a poesia e o glam rock ao rock progressivo, servindo como fundamental referência para uma geração de bandas underground que não aceitavam a MPB como expressão. O grupo continua a ganhar atenção das novas gerações: em 2007, a Rolling Stone Brasil posicionou o primeiro LP em quinto lugar na sua lista dos 100 maiores discos da música brasileira e em 2008 a Los 250: Essential Albums of All Time Latin Alternative - Rock Iberoamericano o colocou na 97ª posição.

História
PRIMEIROS ANOS
A formação inicial do grupo era composta por: João Ricardo (violão de doze cordas e gaita), Fred (bongô) e Antônio Carlos, ou Pitoco, como é mais conhecido. O som completamente diferente à época, fez com que o Kurtisso Negro de propriedade de Peter Thomas, Oswaldo Spiritus e Luiz Antonio Machado no bairro do Bixiga, em São Paulo, local onde o grupo se apresentava, fosse visitado por muitas pessoas, interessadas em conhecer o grupo. Entre os “curiosos” estava a cantora e compositora Luhli, com quem João Ricardo compôs alguns dos maiores sucessos do grupo ("O Vira" e "Fala").

Fred e Pitoco, em julho de 1971, resolvem seguir carreira solo e João Ricardo sai à procura de um vocalista. Por indicação de Heloísa Orosco Borges da Fonseca (Luhli), conhece Ney Matogrosso, que muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo. Depois de alguns meses, Gerson Conrad, vizinho de João Ricardo, é incorporado ao grupo. O Secos & Molhados começa a ensaiar e depois de um ano se apresenta no teatro do Meio, do Ruth Escobar, que virou um misto de bar-restaurante chamado "Casa de Badalação e Tédio".

FORMAÇÃO CLÁSSICA (1973-1974)
No dia 23 de maio de 1973, o grupo entra no estúdio "Prova" para gravar – em sessões de seis horas ao dia, por quinze dias, em quatro canais – seu primeiro disco, que vendeu mais de 300 mil cópias em apenas dois meses, atingindo um milhão de cópias em pouco tempo.

Os Secos & Molhados se tornaram um dos maiores fenômenos da música popular brasileira, batendo todos os recordes de vendagens de discos e público. O disco era formado por treze canções que ao ver da crítica, parecem atuais até os dias de hoje. As canções mais executadas foram "Sangue Latino", "O Vira", e "Rosa de Hiroshima". O disco também destaca inúmeras críticas a ditadura militar que estava implantada no Brasil, em canções como o blues alternativo "Primavera nos Dentes" e o rock progressivo "Assim Assado" – esta de forma mais explícita em versos que personificam uma disputa entre socialismo e capitalismo. Até mesmo a capa do disco foi eleita pela Folha de São Paulo como a melhor de todos os tempos de discos brasileiros.

O sucesso do grupo atraiu a atenção da mídia, que convidou-os para várias participações na televisão. As mais relevantes foram os especiais do programa Fantástico, da Rede Globo. Sempre apareciam com maquiagens inusitadas, roupas diferentes sendo uma das primeiras e poucas bandas brasileiras a aderirem ao glam rock.

Em fevereiro de 1974, fizeram um concerto no Maracanãzinho que bateu todos os índices de público jamais visto no Brasil - enquanto o estádio comportava 30 mil pessoas, outras 90 mil ficaram do lado de fora. Também em 1974 o grupo sai em turnê internacional, que segundo Ney Matogrosso, gerou oportunidades de criar uma carreira internacional sólida.

Em agosto do mesmo ano, é lançado o segundo disco de estúdio da banda, que tinha em destaque "Flores Astrais", único hit do disco. O lançamento do disco foi pouco antes do fim da formação clássica da banda, que ocorreu por brigas internas entre os membros. Talvez por este motivo o segundo álbum – que veio sem título, e com uma capa preta – não tenha feito tanto sucesso comercial como o primeiro.

PERÍODO DE INATIVIDADE (1974-1977)
Após o fim do grupo Secos & Molhados, os três membros seguiram em carreira solo. Ney Matogrosso lançou no ano seguinte, em 1975, seu primeiro disco solo com o nome de "Água do Céu-Pássaro" (recheado de experimentalismos musicais) e com o sucesso "América do Sul". João Ricardo lançou também em 1975 seu disco homônimo, mais conhecido por Disco Rosa/Pink Record. Gerson Conrad juntou-se a Zezé Motta e lançou um disco também em 1975.

João Ricardo adquiriu os direitos autorais sob o nome Secos & Molhados, após algumas brigas na justiça, e saiu a procura de novos músicos para que a banda tivesse novas formações.

OUTRAS FORMAÇÕES
A primeira formação após o fim do grupo em 1974 surgiu em maio de 1978, João Ricardo lançaou o terceiro disco dos Secos & Molhados com Lili Rodrigues, Wander Taffo, Gel Fernandes e João Ascensão. O terceiro disco foi lançado, e mais um sucesso do grupo – o que seria o último de reconhecimento nacional, e único fora da formação original – "Que Fim Levaram Todas as Flores?", uma das canções mais executada no Brasil naquele ano, o que trouxe o novo grupo de João Ricardo às apresentações televisivas.

No mês de Agosto de 1980, junto com os irmãos Lempé – César e Roberto – o Secos e Molhados lançaram o quarto disco, que não teve sucesso comercial. A quinta formação do grupo nasceu no dia 30 de junho de 1987, com o enigmático Totô Braxil, em um concerto no Palace, em São Paulo. Em maio de 1988 saiu o álbum "A Volta do Gato Preto", que foi o último da década.

Simplesmente sozinho, em 1999, João Ricardo lançou "Teatro?" mostrando definitivamente a marca do criador dos Secos e Molhados.

De acordo com o site oficial da banda, João retomou os trabalhos do grupo em junho de 2011 com a entrada de um novo integrante, Daniel Iasbeck. A dupla lançou em novembro do mesmo ano o álbum autobiográfico intitulado "Chato-boy". Em 2012 iniciaram nova turnê.

ORIGEM DO NOME
O nome foi criado por João Ricardo, quando, nas proximidades de Ubatuba, em um dia chuvoso, viu uma placa de armazém balançando anunciando o tema "Secos e Molhados". Isto lhe chamou a atenção, e antes mesmo do surgimento da banda, surgiu a ideia do nome e alguns outros conceitos que a consistiriam foram se formando. Eles passaram uma grande temporada em Crixás.

REFERÊNCIAS CULTURAIS
A canção "O Vira" é passada para frente de geração à geração, e até hoje, trinta anos depois do fim da formação original do grupo, é executada em rádios e programas de televisão.

Em 2003 foi lançado o disco "Assim Assado: Tributo aos Secos & Molhados", que contavam com versões das músicas do disco de 1973 na voz de outros artistas. Entre eles, Nando Reis, Arnaldo Antunes, Pitty, Tony Garrido, Ritchie e outros. (Texto: Wikipédia) 


FONTE COLHIDA PELO JORNAL GAZZETTA CULTURAL (atual GC News)

Conselho Federal dos Jornalistas







PERGUNTAS & RESPOSTAS

01) Todos os jornalistas são favoráveis ao Conselho?

– Não. Como em qualquer instituição democrática, debatem-se as propostas e vence a posição da maioria. Assim é também nos Congressos de Jornalistas.

02) Por que tem tanto jornalista contrário?
–  A  maioria  dos  jornalistas  que  tem  se  manifestado desconhece  o  projeto.

03) O Conselho vai censurar a imprensa?
–  Não.  Ele  vai  cuidar  dos  registros  profissionais  (como  em qualquer conselho profissional) e da aplicação do Código de Ética dos jornalistas.

04) Mas precisa de um Conselho para cuidar do Código de Ética?
– Sim, porque essa é a forma de torná-lo obrigatório para o exercício da profissão como em outras categorias (advogados, médicos, psicólogos etc).

05) Ao tornar o Código de Ética obrigatório, não se corre o risco de limitar o trabalho jornalístico?
– Ao contrário. Hoje, o jornalista que não concorda com uma ordem de seu patrão ou chefe que fira a ética não tem a quem recorrer. O Conselho será uma proteção para o profissional ético e responsável.

06) O que diz o Código de Ética?
–  Essencialmente,  três  coisas:  informação  é  um  direito  do cidadão;  O  jornalista  tem  que  checar  a  informação  antes  de divulgar;  Em  questões  controversas,  todos  os  lados  têm  que ser  ouvidos  e  suas  versões devem  ser  divulgadas  em igualdade  de  condições.

07) Por que aparece tanta gente contra o Conselho na mídia?
–  Porque  a  mídia  está  fazendo  uma  manipulação  ao  dizer que:  
A) Que é  um  assunto  do  interesse  do  Governo  (Não.  É  de interesse  da  sociedade  e  dos  jornalistas);  
B) Que significa censura e compromete  a  liberdade  de imprensa  (é  justamente  o  contrário:  visa garantir  a  divulgação  do  contraditório  com  equilíbrio)  e  
C) Que vai intimidar o  jornalista  (visa  garantir  um  jornalismo  responsável  e  de  boa  qualidade).

08) A principal atribuição do Conselho é punir os jornalistas?
–  Não.  Ele  vai  emitir  o  registro  e  fiscalizar  o  cumprimento  da  legislação profissional.  Seu  principal  objetivo  é  promover  uma  cultura  de  respeito ao  Código  de  Ética,  coibindo  os  abusos.

09) Qual a finalidade do Conselho?
– Retirar do Estado a atribuição de expedir os registros profissionais, hoje sob a  responsabilidade  do  Ministério  do  Trabalho  (através  das  DRTs);  velar pela  aplicação  do  código  de  ética;  colaborar  com  o  aperfeiçoamento dos cursos  de  jornalismo;  normatizar  o  estágio.

10) A população vai poder acionar o Conselho?
– Os Tribunais de Ética dos Conselhos Regionais vão receber reclamações de qualquer pessoa ou instituição que se sinta prejudicada por um jornalismo tendencioso. Como em outros Conselhos, os jornalistas terão sempre garantido o amplo direito de defesa. O Tribunal será formado por jornalistas idôneos e  representantes  da  sociedade  civil,  todos  eleitos  pela  categoria.

11) O Conselho vai dar muito poder a um pequeno grupo de jornalistas?
– Os conselheiros serão eleitos por voto direto de todos os jornalistas registrados no país.

12) Por que Conselho e não Ordem?
– A legislação exige que as autarquias profissionais sejam estruturadas na forma de Conselhos, que têm que prestar contas ao TCU. A única exceção é a OAB, que suspendeu essa exigência, via STF.

13) A FENAJ quer impor sua proposta?
– Ao contrário, queremos que o projeto seja amplamente debatido e aprimorado.

14) Por que as empresas estão contra?
– As empresas sempre se opuseram a qualquer regulação do setor. Elas temem a valorização da profissão e o fortalecimento de nossas organizações.





Oportunidade Única

 #CHEGOU A SUA VEZ DE TERMINAR OS ESTUDOS 

DE MANEIRA RÁPIDA E DESCOMPLICADA !!!!


Justa Advertência: 

NÃO É VENDA DE DIPLOMA!
Pois, venda de diploma, além de VOCÊ enganar a si mesmo, 
não tem validade legal e ainda DÁ CADEIA pra quem vende e para quem compra.





quinta-feira, 17 de julho de 2025

Loja Maçônica tem novo Venerável Mestre

 Loja Maçônica Fraternidade

Patyense, tem novo Venerável Mestre

O Sereníssimo Grão-Mestre José Ricardo Salgueiro de Castro, esteve presente na posse do Venerável Mestre irmão Hélio de Carvalho, na Loja Maçônica Fraternidade Patyense, no Oriente de Paty de Alferes.

Na oportunidade o irmão Hélio de Carvalho falou com o coração e muita emoção. “Um dos muitos aspectos que me cativam na Maçonaria é o seu essencial dinamismo. Uma instituição que possui uma capacidade admirável de se renovar a cada ciclo.

Tive a oportunidade de acompanhar a trajetória de cinco grandes irmãos que me precederam: Alfredo, Carlos Alberto, Jaélson, Luciano e Igor. Cada um deles deixou marcas importantes e únicas em nossa loja.

Durante o meu veneralato, meu foco principal será a construção de algo tão essencial quanto paredes e telhados, quero erguer colunas de fraternidade e respeito entre nós.

Quero também contribuir com uma das mais belas missões maçônicas: O polimento da pedra bruta. Essa é nossa essência.

Um maçom evoluído não almeja este trono para ser servido, mas sim para servir.

Nossa missão é grandiosa e desafiadora. Nem mesmo o Rei dos reis cumpriu sua missão sozinho; Ele recrutou 12 homens para ajudá-lo.

E mesmo sabendo desta necessidade aqui, não pedirei ajuda direta a vocês, porque também sei que homens livres são guiados pela consciência, não por ordens. E é a consciência de cada irmão desta oficina, não eu, que fará com que compreendam naturalmente que essa responsabilidade maçônica não é só minha.

Rogo ao GADU que todas as nossas reuniões sejam repletas de luz, com pelo menos 12 irmãos presentes, para refletir o número Divino que nos guia.”

FONTE: Gazeta do Maçom, 15 de julho de 2025

terça-feira, 15 de julho de 2025

Líderes e ex-líderes em crise c/ o mundo "evangélico"

Que existe uma crise histórica no "mundo evangélico", principalmente brasileiro, não é novidade pra ninguém e só não enxerga quem não quer. 

Pastor e Jornalista Hélio de Carvalho
Não é de hoje que temos notícias de que muitos pastores abdicaram do sacerdócio no mundo evangélico e em alguns casos até abandonaram de vez a fé em Deus, pelo ao menos a julgar pela frequência às instituições religiosas (igrejas e/ou ministérios) ou simplesmente decidiram seguir as suas carreiras profissionais seculares (quando as tem ou passaram à estudar), como foi o caso do promissor conferencista Pastor Helio de Carvalho da Igreja Batista em Jardim América, Rio de Janeiro, depois de ter estado na seita Creciendo en Gracia, e que após romper com a última instituição criou a Igreja do Evangelho Eterno (virtual) afim de divulgar os seus estudos (palestras) e inconformado com os rumos do cristianismo "evangélico" brasileiro decidiu abrir mão do chamado pastoral e segundo se têm notícia seguiu a profissão de jornalista, e muito bem sucedido por sinal, contrariando todos os prognósticos dos profetas de Baal que costumam profetizar a ida pro "inferno" de quem larga os tais guetos religiosos.

Rev. Caio Fábio
Falando nisso, outro episódio foi o caso do famoso Reverendo Caio Fabio de Araújo Filho que após ser "crucificado" por esse seguimento religioso, sobretudo pelas lideranças, devido a uma questão em sua vida particular, decidiu romper totalmente com o chamado "gueto evangélico", e alguns anos após se torna o principal líder de um movimento cristão internacional extremamente bem resolvido chamado Estações do Caminho (reuniões de cultos nas residências e outros locais no estilo de atos dos apóstolos), além de produzir um vasto material literário, de áudio e vídeo, inclusive através de seu site ( http://caiofabio.net ) e vários blogs.

Pastor Ricardo Gondim


Também temos notícias de um outro pastor bem conhecido no Brasil chamado Ricardo Gondim, da Igreja Betesda (São Paulo) que cansado de um "mundo religioso" sem vida e hipocrisias afins, também rompeu com o chamado "mundo evangélico".



Bispo Renato Suhett

Muitos tiveram o conhecimento do músico, cantor e compositor Renato Suhett, outro líder que foi pastor e chegou a ser o bispo evangélico responsável  pela (neo-pentecostal) "Igreja" Universal do "Reino de Deus" (IURD) no Brasil na década de 1990, e que após uma década ou mais nesta instituição, saiu e inaugurou a 'Igreja do Senhor Jesus Cristo - em Amor e Graça' com sede em Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro, teve filiais espalhadas por vários estados da federação brasileira, depois de alguns anos de ministério, por motivos pessoais encerrou as atividades e retornou à Universal (IURD), chegando inclusive, à servir como Pastor em um endereço da IURD no México em torno de 2 anos naquele país; após esse período retornando ao Brasil, ele entende definitivamente que seu lugar não era mais na IURD; e após um período reaparece na internet pregando, depois conheceu o Bispo Anglicano Robinson Cavalcanti e com isso inicia a sua trajetória no anglicanismo e não muito tempo o Bispo Robinson Cavalcanti vem a falecer junto com sua esposa e companheira Miriam, e Renato Suhett, em sua busca, conhece o Arcebispo Dom Lucas Macieira, da Igreja Episcopal Latina do Brasil (hoje Diocese Anglicana Católica do Brasil) e no dia 20 de maio de 2012 é ordenado ao Presbiterato (Padre), e insatisfeito com o mundo dito "católico-anglicano" sai e vai para a Igreja Adventista do 7º Dia, como cantor cristão. E em julho de 2021 contrai o novo corona vírus, uns dias depois decide se internar e no dia 07 de agosto de 2021 vem a falecer de Covid 19, deixando saudades nos cristãos que o amavam dos tempos de Igreja Universal e da Igreja do Senhor Jesus. Atualmente o Bispo e Cantor Renato Suhett têm suas belas canções interpretadas por várias pessoas...


Ramiro Martins Trindade
Sobre desilusões e rompimentos de ministros do evangelho com o "mundo-evangélico" existem uma infinidade de nomes, como: o Pastor Kleber Lucas, o Pastor Ed René Kevitz, o Reverendo Padre Pedro de Paula, que até Bispo chegou a ser no mundo "evangélico" em São Gonçalo, Rio de Janeiro; podemos citar Ramiro Trindade (ex-pastor auxiliar na IURD de Jardim América, RJ e ex-Christian Oi Movement - Missões Undergrounds; que se desviou da religião "evangélica"); Reverendo Washington Luís, ex-evangelista Igreja Batista Peniel em Sergipe (SE), Aracaju, Sergipe; Reverendo Celso Costa de Mello (que vive no Sul do Estado de Minas Gerais).



VEJAM NESSE VÍDEO 

NO QUE SE TRANSFORMOU 

O MUNDO APELIDADO DE "EVANGÉLICO" BRASILEIRO: 

Será realmente, 

que todos que sairam dos guetos "evangélicos" estão errados?

Será realmente, 

que todos esses homens se desviaram da fé?

Será realmente, 

que só os "evangélicos" interpretam a bíblia de forma correta?

E se isto for uma "verdade",

então seria a religião "evangélica" a única religião de Deus?

Será realmente, 

que Deus só está na religião "evangélica"?

Cabe neste caso uma profunda, honesta e inteligente reflexão!

Proposta: Nova Constituição da República

A proposta de uma nova Constituição para o Brasil, intitulada "A Libertadora", é um projeto do deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança, que visa substituir a Constituição de 1988, buscando reformular a estrutura do Estado e suas instituições, com foco em maior liberdade e autonomia para o país. A proposta, que já foi tema de livro e debates, defende a revisão da Constituição atual, argumentando que ela impõe amarras ao desenvolvimento nacional. 

PRINCIPAIS PONTOS DA PROPOSTA:

·         Reforma do Estado:

A proposta busca romper com o que seus defensores consideram amarras do socialismo e globalismo, visando maior soberania e progresso para o Brasil. 


·         Revisão da Constituição de 1988:

A obra "A Libertadora" critica a Constituição de 1988, defendendo que ela limita o potencial do país e impede o debate de temas importantes, como a prisão perpétua e a pena de morte, em casos específicos. 


·         Reformas estruturais:

O projeto defende reformas políticas e do judiciário, além das reformas administrativa e tributária, que já estão em discussão no Congresso. 


·         Soberania Popular:

A proposta busca dar mais voz ao povo, com mecanismos de soberania popular e maior autonomia ao país. 


·         Constituição mais enxuta e próxima da população:

A ideia é criar uma Constituição mais simples, segura e próxima da realidade do cidadão, em contraste com a atual. 


Contexto e Relevância:

·         A proposta surge em um momento de debate sobre a necessidade de reformas no Brasil, com discussões sobre o papel do Estado, a autonomia dos poderes e a participação popular. 

·         O autor e seus apoiadores argumentam que a Constituição de 1988, promulgada após a ditadura militar, não atende mais às necessidades do país e precisa ser revista para garantir o desenvolvimento e a liberdade. 

·         A proposta também se insere em um contexto de questionamento sobre a eficiência e a legitimidade das instituições brasileiras, com debates sobre a necessidade de reformas no sistema político e judiciário. 


Próximos passos:

·         A proposta, ainda em fase de debate, pode ganhar força com o apoio de parlamentares e da sociedade, caso haja consenso sobre a necessidade de uma nova Constituição.

·      O processo de elaboração de uma nova Constituição envolve diversas etapas, como a apresentação de propostas, a discussão no Congresso, a possibilidade de plebiscito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. 

É importante ressaltar que a proposta de "A Libertadora" ainda é um projeto em desenvolvimento, e seu futuro dependerá do debate e da mobilização política em torno da questão. 



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